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Ufa! Tem tanta outra coisa... mas agora, antes que eu fale as outras, repasso o meme para Barão Vermelho, Quase Trinta, Coisas e Delírios de Mulher, Inventando Batidas, Cartilha Feminina e Muito Som e Pouca Fúria. Respondam, se quiserem!
Abração!




Dizem por aí, também, que fazer esse tipo de ação social, especialmente em épocas como essa, "lava a alma". Sabem... eu não acho. Não consigo me sentir aliviada depois de visitar lugares em situações miseráveis como os que visitei. Não dormir tranqüila e com a mente em paz sabendo que grande parte do país e do mundo vive exatamente dessa maneira.
Injustiça, é a única palavra em que consigo pensar. Ainda mais se formos analisar a dificuldade - para não dizer improbabilidade - das pessoas escalarem a pirâmide social e melhorarem suas condições de vida. Como vão conseguir um trabalho que as ofereça uma renda decente e todos os benefícios a que têm direito se pelo local onde moram não passa sequer um ônibus?
Sem dúvida, reclamamos da vida, por vezes, de barriga cheia. Acho que não há nada melhor para acordar para a realidade do que visitar lugares assim. Ver o brilho nos olhos de crianças e até adultos que não viam brinquedos ou comida há muito tempo.
Peço desculpas pelo post um tanto quanto "depressivo". No final de ano, é de se esperar que as pessoas falem de coisas alegres... mas tive que partilhar essa experiência.
Galera, um Feliz Natal (atrasadinho, né, mas o que vale a intenção - e eu estava na casa da minha avó, onde não tem internet) e um 2009 maravilhoso para todos nós, com mais esperança, menos injustiça, menos corrupção e mais amor e compaixão! Talvez seja disso que o mundo esteja precisando. =D
Recebi da Bruninha a tarefa de repassar um meme a 8 dos meus amigos blogmaníacos! Pois bem! O meme consiste em dizer 8 coisas que queremos fazer antes de bater as botas. Iiih... será que oito itens são suficientes? Bom... vamos tentar resumir todos os meus desejos em oito tracinhos:
- Colar a fotinho da morte

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Talvez. Mas há profissões que não permitem que o domingo seja usado para o descanso. Jornalismo é uma delas.
Gostaria de publicar aqui um trecho de um texto muito inspirador, escrito por Marcelo Rech, jornalista e diretor-geral de Produto do Grupo RBS.
"[A palavra] repórter não descreve apenas a função iniciante de uma redação, mas um estado de espírito. Repórter e sinônimo de inquietação, de saber perguntar e saber ouvir, de humildade e curiosidade sobre tudo o que nos cerca, de paciência e obstinação, de criatividade e fidelidade aos fatos, de ousadia e senso de dever, de sensibilidade com os outros, equilíbrio com as versões e firmeza com os princípios. Ser repórter é ansiar por missões espinhosas, desbravar caminhos nunca percorridos, perscrutar o que se mantém oculto, juntar dados aparentemente desconexos e trazer à luz o que ainda está por se conhecer e por se fazer."
A Feevale, como todos os anos, marcou presença no Gramado Cine Vídeo, com um estande pra lá de moderno. Enquanto alguns ficariam responsáveis pelo atendimento, tanto do estande em si quanto do game que foi especialmente desenvolvido para a ocasião, pelos alunos de jogos digitais. Outros iriam vestir caracterizando personagens de determinados filmes. Teve até distribuição de pipoca.
Mal havíamos chegado ao Centro de Eventos da FAURGS, onde os estandes ficam localizados, deixamos a equipe responsável pelo atendimento organizando o estande e já corremos para pegar os crachás e cobrir uma coletiva da Mostra Marrocos. A chuva ecoava no teto do Centro de Eventos, o que nos fazia ter de prestar ainda mais atenção na coletiva, que foi dada em um rápido Francês (ainda bem que havia uma tradutora).
Em seguida, nós, da imprensa, resolvemos dar uma volta pelos estandes, e acabamos encontrando uma espécie de lancheria, aonde vimos uma parte do nosso pessoal sendo maquiado para vestirem as fantasias - que, aliás, foram produzidas pelo Centro de Design da Feevale.
Voltando para o estande, dei de cara com o Rapper DoGG, rapper (como o nome já diz), e, também, diretor do filme A Maldição da Pedra, que será exibido sexta-feira, no Gramado Cine Vídeo, e Vítimas do Crack, que foi exibido hoje, às 10h55min e retrata a depredação da juventude em relação à droga. "Nenhum jornalista conseguiu captar as imagens que eu captei", afirmou o rapper, por conhecer o mundo do crack e saber se relacionar com os jovens que o consomem.
Após darmos uma examinada no estande para ver como iam as coisas, seguimos para o debate dos longas Por sus proprios ojos (que foi em espanhol e não tinha tradução) e Vingança - que, aliás, pode ser considerado um thriller psicológico, segundo o diretor Paulo Pons. O longa causou um pouco de polêmica devido à forma como o indivíduo rio-grandense foi retratado. "O filme mostra a carga de honra peculiar do gaúcho", afirmou o diretor. O público, que incluía jornalistas e estudantes de cinema das mais variadas partes do país, questionou a equipe representante sobre o modo como o jeito "faca na bota" de ser foi retratado. "É, inicialmente, a idéia era que a faca ficasse na bota do personagem, mas depois pensamos melhor", brincou Paulo. Em meio a risadas do público, o diretor deixou claro que queria retratar um gaúcho caricato, e pediu desculpas aos espectadores rio-grandenses que pudessem ter se sentido ofendidos.
Depois de muitos papos com diretores de arte, diretores de fotografia e os atores, saímos do debate e viemos correndo escrever as matérias na sala de imprensa do Centro de Eventos - afinal, os computadores não são muitos! Agora, após uma breve pausa digitando, vamos voltar a correr, pois às 16h haverá uma coletiva do filme Netto e o Domador de Cavalos. Tomara que Werner Schünemann e Tarcísio Filho estejam lá...
P.S. Esqueci de mencionar que aqui em Gramado está frio. Muito frio.


Não foi a primeira vez que comi lá. Mas foi, certamente, a primeira vez em que fui extremamente mal-atendida.
No primeiro fast-food, a comida demorou horrores para chegar - e tínhamos horário a cumprir. Quase que tivemos de sair carregando as esfihas e comendo no caminho. Aí chegou a hora de pagar... e foi aí que me subiu o sangue. Tudo bem, não sou exatamente uma pessoa paciente. Mas a atendente que estava responsável pelo caixa me fez realmente entender o significado pleno e desagradável da expressão "cara de cú". Perdoem-me pela linguagem xula, mas não há outra palavra que descreva a face da funcionária, que se irritou profundamente ao ter que registrar o pagamento da mesa 45, em que sentávamos, por achar que ela já havia feito tudo. Como se não bastasse, ainda ficou fazendo cara feia para a supervisora e para o colega que tentavam ajudar.
Na outra filial, sentamos, examinamos o menu, decidimos o que íamos pegar e pedimos. Meia hora depois, chamamos o garçom e ele havia aparentemente esquecido de registrar o pedido. Que beleza, não? No caixa, os atendentes foram um pouco mais simpáticos.
Pode ser que eu tenha coincidentalmente pego os funcionários em um dia ruim. Mas mesmo assim... em todos os trabalhos - especialmente envolvendo o atendimento direto ao cliente, espera-se que os problemas pessoais e o eventual (e normal) mau-humor seja colocado de lado. É o que fazem nos bons restaurantes.
A todos aqueles que gostam do Habib's: não se enfureçam. Eu também gosto da comida de lá. Estou meramente apontando que, em um restaurante, o mínimo que eles devem fazer é atender de forma respeitosa e eficiente.
Como já disse, não foi a primeira vez que fui lá, e posso afirmar que não será a última. Acho um ambiente diferente e legal. Só espero que, da próxima vez, eu possa fazer o pedido, recebê-lo em um tempo aceitável e pagar sem ter que ficar encarando uma atendente mal-humorada.


Interessante. Parece que o parágrafo acima foi transcrito diretamente de um livro de histórias misteriosas, não é mesmo?
“Hiroshima” é a versão-livro da reportagem de mesmo nome, escrita pelo jornalista John Hersey e publicada em agosto de 1946, numa edição inteira da revista americana The New Yorker. A reportagem é uma narrativa, que conta, através de seis “personagens” – Toshiko Sasaki, funcionária da Fundição de Estanho do Leste da Ásia; Hatsuyo Nakamura, viúva de um alfaiate; Kiyoshi Tanimoto, reverendo; Terufumi Sasaki e Masakazu Fujii, médicos, e Wilhelm Kleinsorge, padre – como a bomba atômica destruiu Hiroshima e arruinou milhares de vidas. Só que palavras como “destruiu” e “arruinou” não são utilizadas no livro de forma julgamental nem sensacionalista. John Hersey foi, verdadeiramente, um artista cuidadoso com as palavras. O autor poderia, simplesmente, ter publicado as entrevistas na tradicional forma “pergunta e resposta”. Com certeza, as falas dos sobreviventes seriam comoventes por si só, mas não tanto quanto o modo como ele optou por utilizá-las.
A história é contada de forma única, coerente e incrivelmente artística, digna de um bom livro de ficção – e aí é que está a grande virada: o livro não conta ficção alguma. As descrições ali escritas foram resultado de entrevistas com sobreviventes da bomba atômica. Nada de fechar o livro, com horror, e pensar “Isso não existe” (como freqüentemente ocorria durante minha leitura das obras de Stephen King, o rei do pânico literário). As pessoas que John Hersey entrevistou e transformou em personagens são reais. Passaram pelas provações contadas no livro. As casas da redondeza realmente ardiam em chamas ao mesmo tempo em que “gotas do tamanho de uma bola de gude”, provenientes de uma mistura condensada de poeira, calor e fragmentos de fissão, caíam do céu, como o jornalista descreve. Com o virar das páginas, minhas sobrancelhas franziam ao ler a descrição de uma cena particularmente chocante. Depois de um ano de relatos científicos e biológicos sobre a explosão, a forma tocante e extremamente humana com que Hersey escreveu as 31.347 palavras que compõem sua reportagem certamente fez os americanos repensarem suas próprias estratégias de guerra.
Disponível nas livrarias e em sites para compra, é uma leitura que realmente vale a pena. Não só especificamente para jornalistas ou estudantes do curso, por se tratar de um exemplo de reportagem, mas para qualquer pessoa que acredite no lado humano de todas as situações e que se perceba olhando para o horizonte com olhos úmidos, se perguntando, de tempos em tempos, por que decisões tão destruidoras ainda são tomadas, se tanto corrompem a alma da humanidade.


Até agora, nenhuma novidade, mas é aí que entra uma das grandes “sacadas” do filme: a bruxa acaba enviando Giselle para um lugar terrível, onde as pessoas não são doces e agradáveis como os animais, amiguinhos da princesa. Onde casamentos duram pouco... Onde não existe o tal de “felizes para sempre”. A madrasta manda Giselle para o mundo real.
Inicialmente, o filme é, como a maioria das produções da Disney, um desenho. Mas, de repente, para a surpresa de todos (minha, inclusive), Giselle sai do bueiro – sim, um bueiro – que conecta o real e a fantasia, vestida de noiva, linda, ruiva... e em carne e osso.
Aos trancos e barrancos, Robert acaba acostumando-se ao jeito feliz de Giselle – o que, entretanto, não o impede de tentar explicar para a doce princesa como o mundo real funciona. Ela fica arrasada ao descobrir que casamentos não duram para sempre e chora ao presenciar a briga de um casal, cliente de Robert, que quer se divorciar. Mesmo assim, Giselle espalha alegria por onde passa, com sua cantoria digna de uma opereta e ajudando, inclusive, Robert a se reconciliar com sua namorada Nancy. Só que, aos trancos e barrancos, o coração de Robert vai amolecendo demais, e ele acaba – que surpresa! – se apaixonando por Giselle.

Existem várias questões que, hoje, não seriam abordadas da mesma maneira. Se uma investigação de tamanha importância política ocorresse, Bob e Carl possivelmente não se apresentariam como repórteres – seria perigoso, até. Fiquei surpresa, também, ao não ver representantes do Governo batendo na porta do Washington Post e oferecendo dinheiro para deixar tudo “em off”. Porém, ainda com certa diferença entre a década de 70 e hoje, o jornalismo exibido no filme faz jus a um dos conceitos descritos por Traquina, que é proteger os cidadãos do abuso de poder dos governantes. Aproxima-se muito do que a imprensa atual deveria estar fazendo. Deveria, mas o sensacionalismo é tentador. Aí vem a diferença que Traquina aponta entre o jornalismo como negócio e o jornalismo como serviço público.
Todos os homens do presidente mostra o trabalho de dois repórteres que foram muito felizes em expor a corrupção praticada pelo Governo. Só que, hoje, quem ganha espaço na mídia são os assuntos polêmicos, ao invés de temas importantes como o meio ambiente ou a educação.
Por isso, quando virem assuntos como o caso Isabella serem discutidos incansavelmente pela 97º vez, desliguem a televisão e o rádio, fechem o jornal e vão alugar Todos os homens do presidente. Se não cursam jornalismo, pelo menos assistirão a um exemplo de cinematografia que mostra que, depois de mais de 30 anos, as coisas sérias e dignas de matéria de capa ainda acontecem por debaixo dos panos.

Com um elenco impecável, desde o aparentemente simples mendigo que faz aparições durante todo o filme expondo mensagens bíblicas até o personagem principal e os seus colegas jornalistas, o longa brinca com a religião, envolvendo trechos da Bíblia, jargões, muitas preces, metáforas e, ainda assim, dá uma série de lições de moral, usando um senso de humor arrebatador.
Deixando toda a área de Buffalo sob a responsabilidade de Bruce, Ele cede seus poderes ao repórter por uma semana. Ao invés de procurar ouvir as preces dos cidadãos e tomar conta da cidade, no entanto, Bruce passa a tentar resolver sua vida. Tira proveito de seus recém-adquiridos poderes para realizar seus desejos e punir seus rivais. Consegue o cargo de âncora do noticiário televisivo aonde trabalhava; faz o seu antes não-treinado cachorrinho fazer suas necessidades em uma privada (lendo jornal); transforma seu antigo carro em uma Ferrari e tenta fazer com que sua namorada o perdoe após uma feia briga, tentando (e não conseguindo) interferir no livre-arbítrio. O resultado: o Equilíbrio é prejudicado e cidade e o mundo viram um absoluto caos.
Deliciosamente hilário, o filme causou polêmica entre alguns padres e autores religiosos, como Samuel Costa, que censurou profundamente o fato do filme “ridicularizar o que não deve ser objeto de brincadeira”. Em minha modesta opinião, contudo, essa foi a grande sacada dos produtores, afinal, o longa foi direcionado para um determinado público-alvo. Não é à toa que ele foi sucesso de bilheteria num mundo, em sua maioria, Cristão.
não quero mais ser Deus! Quero que Você decida o que é melhor para mim! Eu me rendo à Sua vontade!”.

Quando queremos muito uma coisa e acabamos por consegui-la rápido demais, é comum acabarmos não nos sentindo tão satisfeitos quanto achamos que ficaríamos. Por isso, é importante dar tempo ao tempo - pelo menos foi a essa conclusão que chegamos, depois de passar metade to intervalo jogando tênis digital no Laboratório de Games e de comer uma coxinha de frango do Bar do Tiririca.
Às vezes, as coisas não acontecem quando queremos por uma razão, talvez porque não estejamos prontos ou simplesmente porque não era o momento. Mas quando tudo de fato acontece, normalmente nos pega de surpresa - e aí que está toda a graça da vida. Já imaginaram viver sabendo exatamente o que vai acontecer amanhã? Não seria nada agradável, seria? Existiríamos, talvez, em função de tal conhecimento e esqueceríamos de VIVER.
Profundo, não? Deve ser o cansaço do dia ajudando na construção de pensamentos filosóficos.
Vou filosofar na minha cama. Já é 00:32.
Então. "Seu blog é sua voz na Web". Pelo menos foi o que disse o pessoal do Blogspot logo ali atrás, quando me cadastrei. Pois bem... eu gostaria de ter a minha voz na Web (não literalmente, pois estou com uma gripe do capeta e ninguém agüenta me escutar fanha), então decidi fazer um blog.
Vai ser um exercício para mim. Muita gente diz que o blog é uma espécie de diário virtual, mas eu prefiro não pensar assim. Nunca consegui completar um diário. Nem tive paciência para escrever todo o dia na agenda. Eu também nunca terminei uma borracha... mas acho que isso já aconteceu com todo mundo.
Então tá. Vamos começar pelo começo: meu nome é Raquel Reckziegel (é, complicado assim, ninguém nunca acerta), tenho 18 anos, adoro Post-Its e sou apaixonada por Jornalismo, tanto é que escolhi para meu curso de graduação. Trabalho em dois jornais da Instituição aonde estudo. Alguns dias, corro de lá para cá fazendo entrevistas, tirando fotos, e batendo um papo com o pessoal. Outros, fico sentada na frente do computador terminando matérias e olhando os e-mails... e, agora, atualizando o blog, pelo jeito. O link é esse aí mesmo que vocês vêem na barrinha de endereços ali em cima. Me bati para escolher um. O Google ajudou, e soou jornalístico! E o título do blog... bem, eu sempre fui a favor de ir além e ler o que está nas entrelinhas.
Como eu adoro escrever, fiz esse blog mais para colocar meus pensamentos para fora. Mas se o pessoal quiser comentar, sintam-se livres. "Mi blog es su blog".
Bom, acho que, por enquanto, era isso.
Um abração!