O bom é contar nos dedos
Não é uma sensação terrível, o desapontamento?

Ele está constantemente presente no nosso dia-a-dia, tanto em pequenas quanto em grandes atitudes. Começa com aquela sensação de contrariedade, aí se expande como se nosso estômago afundasse até os pés, como se o mundo estivesse girando. É quando vem aquela famosa coceirinha no canto dos olhos e na ponta do nariz, que antecede as lágrimas...

Cada vez mais, convenço-me de que a maioria das pessoas pode até ser passageira, mas as marcas que elas deixam duram para sempre. Às vezes, acabam virando cicatrizes doloridas. Elas param de latejar aos poucos, com pequenas atitudes daquelas poucas pessoas que sabemos que, não importa o porque, o quando nem o como, estarão do nosso lado, seja para conversar até as quatro da manhã, deixar um bilhetão colorido e enorme no primeiro dia de um novo trabalho, ligar e deixar uma mensagem na internet para saber se estamos bem ou, simplesmente, dar aquele abraço apertado.

Dedico esta postagem aos amigos e familiares com quem eu sei que posso contar. Eles sabem quem são e sabem que eu estarei sempre lá, também.

Afinal, penso que é melhor poder enumerar nos dedos o número de pessoas com quem se pode contar do que ter 900 amigos e não estabelecer laços fortes com nenhum.
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