Não atualizo este blog há exatamente 26 semanas e 5 dias. Que coisa, não? Precisei de duas aulas da disciplina de Web para Comunicação para fazer com que eu ressuscitasse essa belezinha (aliás, preciso mudar o layout. Excesso desnecessário de cores e informação!).
Não culpo a correria do dia a dia pela minha ausência do mundo blogueiro - sempre segui o conceito "quem quer, consegue". E não é que eu não quisesse atualizá-lo (juro!), mas outras tantas ofertas de interatividade andaram ocupando minha cabeça. Twitter, Facebook, Orkut (que já está mais para lá do que para cá)... Criei até um blog sobre seriados, dentro do site do Jornal NH (acessem lá:
Sérielepes). São inúmeras as opções de redes sociais para escolhermos - o que me traz ao assunto da aula desta quinta-feira: Web 2.0.
Ao contrário do que muitos pensam (e eu também costumava pensar), a Web 2.0 não é uma versão turbinada e iluminada da internet, mas uma representação da
interatividade.
Para quem cresceu ou acompanhou de perto (para não dizer de dentro) a evolução das redes sociais, é difícil imaginar um mundo sem elas - ou um site de notícias que não ofereça a opção de comentários. É assim que a internet costumava ser.
Com a Web 2.0, surgiu uma interatividade imensa. O internauta, antes apenas um leitor, agora é, também, fornecedor de informações, tudo ao mesmo tempo, agora, junto e reunido. O jornalismo online, por exemplo, é a epítome da Web 2.0. Sites de notícias como o
G1,
Estadão,
Folha de S. Paulo,
Jornal NH e
Zero Hora oferecem, além da informação, o espaço para o leitor se pronunciar (formulários de contato), dizer o que pensa (comentários), e até oferecer informações (o famoso "leitor repórter", ou "você repórter"), vídeos e fotos. Ao invés de reportagens em profundidade, notas rápidas (e selecionadas por sua relevância) são produzidas e postadas quase na mesma hora em que a notícia acontece, com a possibilidade de um aprofundamento no futuro.
Na Web 2.0, o internauta tem o poder. O espaço é dado a ele, para elogios e críticas (e ah, como nós, internautas, gostamos de criticar!). A internet vira quase que um desabafo, tanto relacionado à sociedade e seu modo de agir quanto com questões pessoais - o
Twitter é o melhor exemplo. São 140 caracteres para dizermos o que estamos fazendo ou, no caso, sentindo.
Web 2.0 é interatividade pura. É informação viajando à velocidade da luz, batendo, rebatendo e voltando, navegando entre emissor e receptor com uma rapidez formidável - e produzindo reações mais formidáveis ainda. Os leitores não somente comentam o conteúdo como o produzem. Se chegamos a este ponto, é fascinante começar a refletir e fazer aquela perguntinha básica: onde o mundo vai parar? Faremos absolutamente de tudo através da internet e do computador? Veremos programas passarem a pensar por si próprios, como sugere o filme Tron?
Não faço a mínima ideia, mas será incrível descobrir. Agora, se me dão licença, vou Twittar!