Momentos
Raquel Reckziegel
Durante meu intervalo, hoje, conversávamos sobre coisas que gostaríamos de fazer, ou que desejaríamos que acontecessem. Surgiu, então, uma profunda discussão sobre momentos adequados para as coisas acontecerem.Quando queremos muito uma coisa e acabamos por consegui-la rápido demais, é comum acabarmos não nos sentindo tão satisfeitos quanto achamos que ficaríamos. Por isso, é importante dar tempo ao tempo - pelo menos foi a essa conclusão que chegamos, depois de passar metade to intervalo jogando tênis digital no Laboratório de Games e de comer uma coxinha de frango do Bar do Tiririca. Às vezes, as coisas não acontecem quando queremos por uma razão, talvez porque não estejamos prontos ou simplesmente porque não era o momento. Mas quando tudo de fato acontece, normalmente nos pega de surpresa - e aí que está toda a graça da vida. Já imaginaram viver sabendo exatamente o que vai acontecer amanhã? Não seria nada agradável, seria? Existiríamos, talvez, em função de tal conhecimento e esqueceríamos de VIVER. Profundo, não? Deve ser o cansaço do dia ajudando na construção de pensamentos filosóficos. Vou filosofar na minha cama. Já é 00:32.
Parabéns pela iniciativa de expressar seus pensamentos compartilhar suas ideologias conosco.
Você tem toda a razão, quanto aos segredos da vida. Isso me lembrou de um filme que vi outro dia com o Nicholas Cage "O vidente", tem um diálogo revelador sobre seus poderes, onde uma moça, que ele julga ser sua vidente contesta a utilização de tais poderes mediúnicos, argumentando: "...supõem-se que a vida seja uma surpresa. A frase salvou o filme, sem contar em toda a ação de inteligência e anti-terrorismo contido nele. Eu recomendo. Estou refletido até agora, sobre o filme e sobre as suas palavras neste "post" inalgural.
Let's rock.
Dennis Mag
Dar "tempo ao tempo"... às vezes se faz necessário. Aceitar que algumas coisas não se realizaram, por ainda não ser o tempo certo, é um ótimo remédio contra a ansiedade.
Somente restringindo nossa ação é que veremos com clareza o valor real da ação realizada.
Mas o tempo é uma "medida" perigosa... há que se evitar criar o hábito...
afinal, Tempo perdido não volta!
Abraços!