É foda!

(Em primeiro lugar, gostaria de me "desculpar" com os homens leitores aí, mas essa postagem será dedicada às mulheres. Ainda assim penso que seria legal lerem. As namoradas e amigas achariam legal. =D)



Por que será que vida de mulher é tão complicada? Estava conversando com uma amiga há alguns dias atrás. Temos a Tensão Pré-Menstrual, a Tensão Pós-Menstrual e a própria desgraçada que vem uma vez por mês. Todas elas, duram, em média, uma semana, o que quer dizer que permanecemos não-alteradas durante apenas sete dias do mês. Para não mencionar, é claro, as cólicas que, segundo uma ginecologista que deu entrevista ao Bom Dia Brasil há alguns dias, assemelham-se, em algumas mulheres, às dores do parto.
É foda!

Conversando com uma outra amiga, discutíamos a questão da depilação. Embora existam homens que se dêem ao trabalho de depilar o peito e etecétera (não vou reclamar, é coisa boa!), são poucos. Quem faz isso direto, mesmo, é a mulher. É canela, coxa, axila... e a pior de todas: a virilha. E agora? Gilette? Creme depilatório? Satinelle? Cera fria? Cera quente? Ou laser, para aquelas que podem se dar ao luxo?


Cera quente é, definitivamente, a melhor opção... dura mais, a longo prazo, e o resultado é mais satisfatório. Mas dói. Aiiiiiiiiii, como dói! Obriga-nos a fazer um escândalo cada vez que vamos no salão ou, para aquelas corajosas, que tentam em casa mesmo, com as folhas e a cera aquecida.


E quando menos esperamos, lá estão os pequeninos da canela dando "oi" novamente. Nos recusamos a colocar uma corsário ou short e corremos para o telefone para marcar uma hora no salão (ou corremos para a farmácia para repôr o estoque de cera).


Talvez seja muito mais uma preocupação nossa do que qualquer outra coisa... mas que fica melhor, fica.
É foda, viu! Mas acho que vale a pena.



Mamma mia!
Musicais normalmente me aborrecem, salvo algumas maravilhosas exceções como Moulin Rouge, por exemplo. Mas tenho de admitir: Mamma mia. Que filme!
O enredo, em si, não tem nada de inovador. A noiva Sophie (Amanda Seyfried) tenta encontrar seu verdadeiro pai para levá-la ao altar, e convida três possíveis homens, com quem sua mãe, Donna (Meryl Streep), relacionou-se mais ao menos ao mesmo tempo, quando jovem. Uma história (relativamente) simples, mas que funcionou e combinou perfeitamente com a proposta do filme. Afora algumas ideologias mal-colocadas, não me importei, pois o que me impressionou não foi o roteiro em si, mas os atores e as suas versões para as músicas do grupo sueco ABBA, cujo trabalho compõe a trilha sonora do filme.
Baseado no musical da Brodway de mesmo nome, Mamma Mia, de 2008, diverte do início ao fim. Pelo menos para quem gosta de ABBA e não se importa com o fato do filme ser obviamente direcionado ao público feminino. O elenco foi muito bem selecionado. Amanda Seyfried (Sophie) encarnou o papel, e tem uma voz surpreendentemente bonita.
Agora, o que realmente me deixou de queixo caído foi Meryl Streep. Sempre admirei o trabalho dela, em filmes como As Horas e O Diabo Veste Prada. Mas ela soube provar que atuar não é seu único talento. Durante todo o filme, ela cantou músicas como "Dancing Queen" , "Super Trouper" e "Mamma Mia". E eu pensando "Mas olha só! Até que ela tem uma voz legal!". Agora, quando chegou a hora do tão esperado casamento, Sam Carmichael, a quem Donna realmente havia amado, a confrontou, tentando a lembrar dos tempos em que namoravam. Meryl, então, começou a entoar "I don't wanna talk; about the things we've gone through (Não quero conversar sobre as coisas pelas quais passamos)", início da famosa música "The Winner Takes it All". E não há outra expressão: Meryl definitivamente matou a pau. Cantou e atuou com uma emoção tocante. Não só tirei o chapéu, mas tive vontade de jogá-lo aos ventos da ilha grega onde o filme foi rodado.
Segue o trecho do que, na minha opinião, foi a melhor cena do filme.


Se tiverem um tempinho, dêem uma conferida no filme. Para quem gostava de ABBA e quer dar boas risadas e se emocionar um pouco, o musical é tiro e queda.
Aaaltas horas!
E se o programa Altas Horas estivesse de aniversário e decidisse fazer uma gravação aqui no Rio Grande do Sul?! E se decidissem reunir vários nomes da música brasileira e gaúcha? Pois foi o que aconteceu. E nem acredito que eu estava lá.
Várias escolas e universidades marcaram presença, e a Feevale, onde estudo, foi uma delas. Chegamos na frente do Teatro São Pedro, onde a gravação ocorreu, lá pelas 17h30min. Pegamos os ingressos e esperamos até as 19h30min, quando os "portões" se abriram. Entre seguranças, o tapete vermelho do Teatro e microfones e câmeras da Globo, subimos alguns lances de escada e sentamos lá em cima! Tivemos chance de conferir de perto as perguntas de Serginho Groismann. A primeira convidada foi Maria Rita, que encantou a galera com uma performance incrível de "Não deixe o samba morrer". Depois, veio a banda inglesa McFly, fazendo o pessoal berrar "Lies, lies, lies!". Pato Fú, Charlie Brown Jr, Arnaldo Antunes e Sepultura foram outras celebridades que apareceram por lá. Foi ótimo poder ver como a gravação de um programa funciona, com aquelas câmeras se movendo, a volta do intervalo sendo gravada...
A única coisa que, acredito, faltou, foi o espaço para perguntas da platéia. Como era um programa especial, isso talvez explique. Mas eu realmente gostaria de ter perguntado o por que o Rio Grande do Sul foi escolhido para a gravação do programa de aniversário.
Foi, definitivamente, uma experiência única. Gritamos, cantamos, rimos e ainda ganhamos um lanchinho no final das apresentações - talvez um pedido de desculpas da produção global pela gravação ter se arrastado até aaaltas horas da madrugada!
OBS: O programa de aniversário vai ao ar no dia 25 de outubro.

Dúvidas...
Será?
E se...
São palavras que passam muito pela minha cabeça.
Incertezas... todo mundo tem. É um sentimento confuso... agoniante, realmente. Mas importante para que possamos tomar certas decisões. E se eu tivesse feito aquilo? E se eu tivesse dado aquele passo adiante? E se eu tivesse ido em outro lugar, e não onde fui? Será que teria sido melhor? O que teria acontecido?
Sabem, freqüentemente critico o pensamento do "é 8 ou 80"... mas em determinados casos, ele vem bem a calhar. "Sim" ou "não"? É como está escrito em um sábio post no blog Cartilha Feminina: o "não sei" mata. Sabemos como lidar com o "sim" - adoramos o "sim". Sabemos aceitar o "não". Agora, o "não sei"... o não sei é um limbo, onde não sabemos que caminho seguir.

O "não sei", o "será?" e o "e se..." são coisas que passam pela nossas cabeças todos os dias. Mas talvez as coisas sejam mais simples do que imaginamos (o ser humano, afinal, tem a mania de querer complicar a vida). Talvez a chave seja simplesmente tomar uma decisão e seguir a correnteza. Aprender com o passado e pensar no futuro, porque, quando ele chegar, vamos nos arrepender não do que fizemos, mas do que deixamos de fazer.